sexta-feira, 17 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

HISTÓRIA DOS FILHOS DA CARIDADE NO BRASIL


Parte 4...
 
Em 1.968 chegou do Canadá o padre Alfredinho que queria viver no meio dos mais pobres. Ele pensava em residir na favela dos alagados em Salvador da Bahia, mas o arcebispo não concordou e ele foi aprender a língua portuguesa em Crateús onde dom Fragoso, bispo diocesano, o acolheu.

Passado alguns meses a amizade com Dom Fragoso ficou tão forte que o padre Alfredinho resolveu ficar em Crateús, realizando um trabalho apostólico muito profundo nos bairros mais pobres, no meio da prostituição, nas frentes de trabalho onde foi duramente criticado pelos militares naquela época da ditadura militar.

Por causa da seca e muitas famílias vinham na cidade com a intenção de saquear os supermercados, Alfredinho conseguiu que o povo de Crateús o acolhesse com carinho em suas casas como verdadeiros irmãos: eram as famílias abriando as suas portas aos famintos (“PAF” porta aberta aos famintos).

Criou na Barra do Vento um centro de retiros que foi chamado para animar retiros de sacerdotes ou religiosas, com um jeito de viver tão simples e evangélico que se tornou uma figura muito conhecida no Brasil.

Fundou a irmandade do Servo Sofredor “ISSO” que se espalhou em muitos estados do Brasil e muitos países do mundo.

Em 1.989 veio pra Santo André viver na favela Lamartine e animou a capela Nossa Senhora Aparecida, no coração da favela.

A sua saúde estava muito prejudicada e, após uma longa doença, faleceu em Santo André no dia 12 de agosto  de   2.000,  deixando escrito vários livros, entre eles o mais conhecido é  “A burrinha de Balaão”,  e a sua vida está imortalizada  em livro do autor Michel Bavarel.

Passou também aqui um ano e meio o padre Guido Cousin, canadense, mas voltou para a terra natal no fim de 1.970. Soubemos depois, que entrou na casa do Pai em 2.001.