quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Cartaz e ficha do X Concurso

Está chegando a hora da realização de nossa décima edição do Concurso de Poesia. Confira abaixo o regulamento e o cartaz.


Não perca tempo! - Faça a sua inscrição e participe!

  



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Texto base para o X Concurso


Introdução

A congregação dos Filhos da Caridade foi fundada no dia 25 de dezembro de 1918 e desde então ela traz em sua essência uma vivência espiritual baseada numa ação profética-libertadora, onde Deus é aquele que caminha ao lado do povo.

Os Filhos da Caridade é uma congregação religiosa que trabalha nas periferias das grandes cidades, à luz do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, faz a opção preferencial pelos pobres. O ideal de vida é traduzido em três pilares fundamentais:
- Vivência da Santidade;
- Fecundidade Apostólica;
- Opção pelos mais pobres do mundo operário.

Seus primeiros membros fizeram sua iniciação (noviciado) na região de Paris. Aos poucos apareceram jovens interessados em viver o carisma de “Evangelizar os pobres e trabalhadores”.

Com o passar dos anos foram assumindo outras paróquias em Paris e no interior daquele país. O mundo operário começa a se organizar: sindicatos, Juventude Operária Cristã e outros movimentos.

No início da guerra de 1940, os Filhos da Caridade começaram a se implantar no Continente Americano, chegando a Montreal e Quebeque, no Canadá.

Mais tarde, foram para Espanha, Portugal, Cuba, México, três países da África, Filipinas, onde ainda hoje continuam seu trabalho de evangelização.

O fundador: Jean Emile Anizan

"Jesus e os pobres:
meus dois grandes amores"

Jean Emile Anizan nasceu em França, numa aldeia rural perto de Orleans, em seis de Janeiro de 1853, numa família cristã. Embora não quisesse ser sacerdote, desde pequeno sonhava em ser missionário.

Em 1871 ele entra em contato com as conferências de São Vicente de Paulo e descobre o mundo dos pobres, a sua miséria e seu afastamento da igreja. Simultaneamente, através da vida de um grande apóstolo dos subúrbios de Paris, vai descobrindo a sua vocação sacerdotal e religiosa.

Aos vinte e um anos de idade decide que quer ser sacerdote e escreve: 
“Quero entregar a minha vida à evangelização dos mais pobres”

Em 1886 entra na Congregação dos Irmãos de São Vicente de Paulo:
“Quero entregar-me a Deus e aos mais pobres”

Nesse mesmo ano de 1886, ele começou o noviciado e expressa o seu desejo: 
“O meu coração será por inteiro para Deus e por Ele , para os órfãos, para os pobres e para os que estão sós”.

É a partir daí que se desenrola todo o seu sentido missionário: Ir ao povo, partilhar suas angústias, esperanças de gente e no coração da miséria fazer brotar a luz do evangelho, o amor predileto de Jesus pelos pobres.

Em 1894 é eleito primeiro assistente da Congregação Irmãos de São Vicente de Paulo e em 1907 é eleito superior geral.

Em 1914 a Congregação entra em crise e aos setenta anos de idade, parte como capelão militar durante a 1ª Guerra Mundial.

Em 1918, a pedido do Papa Bento XV, fundou uma nova Congregação com o nome de “Filhos da Caridade”, fundada logo após ele ter vivido uma missão na Congregação dos Irmãos de São Vicente de Paulo, onde sua paixão pelos mais pobres e abandonados do mundo operário o influenciou na fundação desta congregação.

Desse modo, com o amparo do Espírito Santo de Deus, Padre Anizan aceitou o desafio que o mundo operário lançava à Igreja, e respondeu de forma criativa com a única força que tinha: a do amor de Deus.

Padre Anizan foi um apóstolo que viveu convencido de que este mundo será salvo pela Caridade, e como ele dizia: 

“Quero religiosos, apaixonados por Deus e pelo povo. Sacerdotes e irmãos religiosos que sejam pastores no mundo operário”.

Não é um ideólogo, mas sim um apóstolo, um pastor convencido de que este mundo será salvo pelo Amor - Caridade. 

No dia 1 de Maio de 1928 ele morre em Paris.


Outros pensamentos de Pe Anizan:

"Amar a Deus com um amor que tudo rompe, o amor mais perfeito; o fazer amar. Não tenho outro objetivo, outra ambição neste mundo"

"Quero que Deus se torne cada vez mais o tudo na minha vida, para isso é preciso que Ele seja o tudo do meu coração. Vou trabalhar para manter em mim a sede de amor que Deus acendeu e que não cessa de se reavivar em mim"

"É Deus que me concebeu no seu pensamento, que me fez sair do nada, corpo e alma e com um objetivo eterno e infinito. Deus é a minha origem, o meu fim. Ele é o meu passado, o meu presente e o meu futuro"


Maria: consequência do amor de Deus

Padre Anizan nunca escondeu seu amor por Maria, mãe de Jesus e isso fica evidente quando ele diz que o amor por Maria seja uma consequência do nosso amor por Jesus. E ele vai mais longe:
"Queremos partilhar plenamente os sentimentos do nosso divino Mestre e fazer nossa a recomendação do grande apóstolo: 'Tende os mesmos sentimentos do Cristo'. Ora, viveu unido à Virgem Maria, mais do que qualquer um. Ele a amou e a ama com um amor de predileção; com ele nós queremos ser unidos a Maria no mais íntimo do nosso coração e lhe dar todo o amor possível. O nosso amor por Maria é uma consequência do nosso amor por Jesus".

E reforça que o amor dela é um amor particular:
“Na nossa estrada rumo a Deus, na nossa ação apostólica, nos caminhos dos pobres deste mundo, Maria dá coragem e confiança, ela nos mostra a ternura e o rosto materno de Deus. Jesus é a razão de ser de Maria. Nosso amor por Maria é uma consequência do nosso amor por Jesus. Se Deus permitiu que ela vivesse igual a seu filho no meio dos pobres, que ela mesma fosse pobre, é porque Ele quis associá-la à missão Daquele que disse: “o Espírito Santo me mandou Evangelizar os pobres”. Como Jesus ela os amou de um amor particular. Assim como Deus lhes oferece a sua mãe imaculada como refúgio Ele nos envia como pastores conforme o seu coração”


Filhos da Caridade no Brasil:

Em 1961, iniciou-se um estudo que tinha como objetivo verificar as possibilidades da implantação da Congregação “Filhos da Caridade” no Brasil.

Após esse estudo, verificou-se a necessidade dos padres operários no Estado de São Paulo, pois, era uma região que possuía um grande crescimento industrial. Com isso, a Congregação enviou os dois primeiros padres para o Brasil, sendo eles o Padre Pedro Jourdanne e o Padre José Mahon, que desembarcaram em São Paulo no dia 1º de dezembro de 1961.

No mês de janeiro de 1962, os padres Pedro Jourdanne e José Mahon iniciaram seus trabalhos missionários na igreja de Santa Terezinha, localizada na cidade de Santo André. A seguir, vieram os padres Alfonso e Cláudio, os quais trabalharam na Baixada Santista, em São Vicente, na paróquia Santa Margarida. Chegaram os padres Roberto, Bernardo e Ivo, João Pedro e Carlos Tosar, o Uruguaio.

Em 1979 chega ao Brasil o Padre Miguel Lemarchand, religioso “Filho da Caridade”, que veio com a missão de encontrar vocações religiosas e sacerdotais com jovens brasileiros, pois, com a carência de vocações na França, estava ficando difícil para a Congregação enviar mais padres para o Brasil.

Com isso, Padre Miguel iniciou seus trabalhos viajando, visitando seminários e escrevendo cartas, com o objetivo de convidar jovens brasileiros para participarem na pastoral vocacional. E deram frutos este trabalho ao formar novo grupo de religiosos, composto pelos Padres: Nelson Lemos, Joaquim de Souza, Jorge Galdino e Félix Manoel dos Santos. Em seguida, foram ordenados os Padres Edson do Espírito Santo Menezes, Luiz Carlos Toffanelli, Jorge Cruz da Costa e Júlio César Caetano da Silva, e o mais recente ordenado Padre Jailson José dos Santos.

Assim, chega-se o ano de 2018 onde celebra-se o centenário da fundação da Congregação “Filhos da Caridade”, com a certeza de que este trabalho irá seguir seu curso, com a força e o amparo de Deus, para a evangelização dos que mais necessitam: os pobres marginalizados socialmente e, os trabalhadores desfavorecidos.



sábado, 10 de fevereiro de 2018

VEM AÍ: X Concurso de Poesias



DATA: 18 de agosto de 2018
LOCALParóquia São Geraldo Magella – Santo André - SP
TEMA: Evangelizando os pobres e trabalhadores: centenário dos Filhos da Caridade.


O regulamento 

1- OBJETIVO:
O presente concurso tem por objetivo fomentar e difundir a poesia, desenvolver, revelar e divulgar novos valores literários, bem como, estimular a criatividade e incentivar a leitura e a escrita.

2- DA PARTICIPAÇÃO:
2.1 – O Concurso é aberto, podendo concorrer qualquer pessoa, de qualquer idade, sem discriminação de sexo, raça, cor, gênero etc.

3- DO JULGAMENTO:
3.1 – Serão julgados os seguintes quesitos:
A- Escolha do título: 0 a 10 pontos
B- Criatividade: 0 a 15 pontos
C- Linguagem Poética: 0 a 20 pontos
D- Desenvolvimento do tema: 0 a 30 pontos

Parágrafo único: a concessão das notas de cada poesia será realizada por um corpo de jurados e juradas conhecedores do gênero poético e o arquivo em que serão registradas as notas será o enviado com o pseudônimo, ou seja, a identidade do autor ou autora só será conhecida no dia da apresentação;

3.2 – A organização deste concurso recomenda a cada jurado e jurada que, além de outros aspectos, observem o que segue:
A-    Referente ao quesito ‘Escolha do Título’, é importante observar a harmonia e a relação com o tema e o desenvolvimento da obra;
B-    Referente ao quesito ‘Criatividade’, é importante observar o quanto foi trabalhada a ideia proposta pelo tema do concurso, o quanto ela agregou para o aprofundamento do tema, a diversidade e a coerência do conteúdo etc;
C-    Referente ao quesito ‘Linguagem Poética’, é importante observar o trabalho poético, a profundidade do mesmo, a escolha nos encaixes das palavras, da organização, da linguagem poética propriamente dita, entre outros;
D-     Referente ao quesito ‘Desenvolvimento do tema’, é importante observar se o(a) autor(a) foi fiel ao tema proposto e se apresentou conhecimento e domínio sobre o mesmo.

3.3 – A comissão julgadora será designada pela organização do evento e será composta por 05 (cinco) membros (as);

4- DA INSCRIÇÃO:
4.1 – A pessoa concorrente deverá enviar 01(uma) poesia inédita, de sua autoria, que não tenha sido publicada nem tenha participado de outro concurso, premiada ou não, em língua portuguesa, digitada (fonte Calibri, corpo 12, espaçamento 1,5 entrelinhas), no máximo duas laudas (páginas), em tamanho A4 (folha de sulfite), sem adaptações de outros (as) autores (as), dentro do tema Evangelizando os pobres e trabalhadores: centenário dos Filhos da Caridade”.

4.2 – Os trabalhos deverão ser enviados, no e-mail: leonardocampospt@gmail.com, aos cuidados de Leonardo Campos, organizador do presente concurso, até às 0hs do dia 04 de agosto de 2018. No envio devem ser anexados dois arquivos em word, um com a poesia, assinada com um pseudônimo e outro com a ficha de inscrição, assinado com o nome completo do autor ou autora;

4.3 – O(a) autor(a) deverá preencher uma ficha de inscrição com todos os dados que ela exige e enviá-la juntamente com o arquivo da poesia, conforme descrito no item 4.2 deste regulamento;

4.4 – A pessoa inscrita deverá, obrigatoriamente, às 15h, do dia 18 de agosto de 2018, na Paróquia São Geraldo Magella, sito à Avenida Queirós Filho, 2765, Vila Guaraciaba, Santo André-SP, para, com o uso de sua criatividade, realizar uma apresentação de sua poesia durante o evento, não sendo permitida, em hipótese alguma, ser realizada por outra pessoa que não seja o(a) próprio(a) autor(a), cuja presença faz-se obrigatória em todo o evento;

4.5 – A pessoa concorrente, no momento em que for chamada a se apresentar, em não estando presente, terá sua poesia automaticamente desclassificada, sem direito a quaisquer justificava;

4.6 – O anúncio da poesia vencedora acontecerá ao final do evento, e no momento do anúncio das poesias premiadas, o autor ou autora que não estiver presente, perderá o direito de receber o prêmio e será premiada a poesia de melhor pontuação na sequência;

4.7 – O(a) participante inscrito(a) neste concurso automaticamente autoriza a publicação de sua poesia, nos meios de comunicação das Paróquias São Geraldo Magella e Nossa Senhora do Rosário (redes sociais, sites etc), bem como no blog: concursodepoesiasg.blogspot.com.br e em livro que será lançado pela organização deste concurso em 26/10/2019;

4.8 – Não é permitido parcerias, ou seja, a poesia, obrigatoriamente, tem que ser de autoria individual, não sendo permitido ser escrita e apresentada em parceria com outra pessoa.

5- DA PREMIAÇÃO:
5.1  – receberão premiação especial a 1ª, 2ª e 3ª colocada que se juntarão à 4ª e 5ª que farão parte do livro, conforme o item 4.7;

5.2 – A composição da Comissão Julgadora será definida pela organização do evento;


5.3 – O envio das poesias configurará aceito este regulamento, cabendo à Comissão Julgadora e à organização do evento a solução de eventuais casos omissos.